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Palestras do TECHNOW 2025 destacam inovação, inteligência artificial e humanização da tecnologia

  • Foto do escritor: Camila Guerreiro
    Camila Guerreiro
  • 1 de mai.
  • 4 min de leitura


A programação de palestras do TECHNOW 2025, promovido pela SUCESU-RS, reuniu grandes nomes do mercado para debater inovação, transformação digital, segurança da informação e o papel estratégico da tecnologia nas organizações. Durante dois dias de evento, representantes de empresas parceiras compartilharam cases, reflexões e tendências que estão moldando o presente e o futuro da TI, sempre com foco em gerar valor real para os negócios e colocar o ser humano no centro das transformações.


O primeiro bloco de apresentações, no dia 24, trouxe soluções inovadoras que apontam novos caminhos para o setor. Daniel Dahmer e Fabiane Machado apresentaram a ARKLOK como referência na democratização do acesso à tecnologia, oferecendo um modelo de outsourcing de infraestrutura de TI moderno, sustentável e competitivo. A LEXMARK, por sua vez, destacou sua trajetória de mais de 25 anos com foco em sustentabilidade e economia circular, investindo em produtos duráveis e programas de coleta e desmanufatura de resíduos.


Em seguida, Henrique Mezzomo Schneider, CEO da NETFIVE, e Paulo Marcon, da PURE STORAGE, trouxeram reflexões sobre segurança da informação, alertando para a necessidade de repensar os paradigmas de backup e enxergar o backup como parte estratégica de uma plataforma de dados, na qual a recuperação precisa ser muito mais ágil do que o mercado tradicionalmente aceita.


A evolução tecnológica também foi tema da apresentação de Ricardo Clave e Henrique Favarelli, da UNIFIQUE, que compartilharam a trajetória da empresa desde seus tempos como provedor de internet discada até se tornar referência em fibra óptica, reconhecida por seis vezes como a melhor banda larga fixa da região Sul, segundo a Anatel.


Na sequência, Silvia Somenzi, CEO da SOLUZZIONE, abordou a importância das "power skills" para a entrega de projetos bem-sucedidos. Baseando-se em três pilares — entrega focada, transparência com timing e empatia na comunicação —, defendeu que o futuro será construído a partir das perguntas feitas no presente e da capacidade de preparar pessoas para mudanças constantes.


Em outro momento, Eduardo Hahn, da DATALAKERS, e Celedo Lopes, da IMAPS, discutiram o papel do analytics e da inteligência artificial (IA) na tomada de decisões estratégicas. Destacaram que a IA somente gera resultados efetivos quando alimentada por dados reais e estruturados, alinhados a objetivos claros e indicadores bem definidos.


A programação também contou com debates sobre transformação digital, parcerias estratégicas e segurança da informação. Rodrigo Alabarce (NAP IT) e Marcelo Ehalt (CISCO) mostraram como parcerias fortalecem resultados ao transformar inovação em valor tangível, destacando ações como fabricação local, inclusão digital e um relacionamento próximo com o cliente.


A palestra "Construindo uma Jornada de Segurança", apresentada por Alexandre Ferreira e Mariclea Bastos (CONNECTION | FORTINET | TD SYNNEX), trouxe um case real de transformação em segurança digital, reforçando o valor de parcerias sólidas para sustentar o crescimento empresarial. Em seguida, o uso estratégico da inteligência artificial foi detalhado por Eduardo Britto, da IPROCESS, com o roadmap "7 Passos para Adoção de IA Corporativa". Desde a capacitação de lideranças até a implementação de assistentes digitais, o especialista destacou que a jornada de IA precisa ser planejada e alinhada aos objetivos de negócio.

 

Fechando o primeiro dia de palestras, Antonio Fortes, da SENSEDIA, provocou a audiência com a reflexão "a evolução é do mais forte ou do mais adaptável?", evidenciando como flexibilidade e inovação contínua são essenciais em um cenário de rápidas transformações e alta competitividade.


Possibilidades da IA e computação quântica

No segundo dia de evento, as palestras aprofundaram discussões sobre comportamento humano, estratégia de TI e inovação. Fernando Garcia, da ALGAR TELECOM, destacou como o programa AImpulso conecta IA e comportamento humano para gerar melhores experiências aos clientes, enquanto Edson Fonseca, da MERITHU, reforçou que a tecnologia só agrega valor real quando está alinhada à estratégia corporativa.


Leandro Paes, da SCALE UP, abordou as dores dos gestores de TI diante de ambientes legados, custos elevados de nuvem e contratos inflexíveis, defendendo soluções práticas para recolocar a TI como protagonista da inovação. Já Osmar Pedrozo, da SOFTDESIGN, compartilhou um case do Sicredi, mostrando como digitalização, automação e inovação aberta podem transformar negócios tradicionais, e Marcio Gomes, da SIMPRESS, traçou uma linha do tempo da evolução tecnológica até a era da inteligência artificial, reforçando que liderar a transformação digital é essencial para entregar valor real em um mercado cada vez mais competitivo.


Complementando as reflexões, Nailson Rego, CIO da Coopercitrus, lembrou que a inovação começa com propósito e conexão humana, defendendo uma TI aberta e próxima do campo de ação da empresa. Eduardo Britto, agora como CEO da iProcess, apresentou os “16 superpoderes da IA” e reforçou que a inteligência artificial generativa será uma habilidade indispensável no futuro das organizações, enquanto Fernanda Gomes, psicóloga e gerente de TI, trouxe à tona a importância da felicidade no ambiente corporativo como impulsionadora de produtividade, criatividade e retenção de talentos.


O TECHNOW 2025 também abordou temas como no code, inteligência artificial aplicada ao desenvolvimento e segurança jurídica. Jorge Krug, da IT Board Advisory, compartilhou histórias dos bastidores do setor bancário e o impacto silencioso da inovação no setor. Eduardo Arruda, do programa Justiça 4.0 (CNJ/PNUD) e professor da PUCRS, demonstrou ao vivo como a IA já é capaz de gerar código em ritmo muito superior ao humano, provocando reflexões sobre o futuro das profissões de tecnologia. Já Marcio Lena, da Dell Technologies, trouxe à tona a importância da observabilidade e da inteligência humana para sustentar decisões em ambientes cada vez mais complexos.


O viés legal não ficou fora dos debates sobre IA. Reges Bronzatti, da Guiar Consultoria Jurídica, foi quem alertou para os riscos jurídicos na contratação de tecnologia, reforçando a necessidade de regulação e responsabilidade no uso de soluções de IA.


O evento ainda promoveu diálogos sobre computação quântica, experiência do usuário e humanização das organizações. Leonardo Rossato, do ICTQ Fóton+, apresentou a computação quântica como uma revolução equivalente à descoberta do petróleo e lembrou que 2025 é o Ano Internacional da Computação Quântica. Rubem Pechansky, da Hypervisual, convidou o público a refletir sobre a distância entre desenvolvedores e usuários, defendendo a construção de soluções mais empáticas e efetivas. Encerrando, Débora Godois da Silva, da Box Print, destacou a necessidade de preservar o vínculo humano nas organizações, mostrando que a humanização dos processos é um caminho para maior produtividade e sentido no trabalho.


O Technow teve patrocínio diamante da Arklok|Lexmark, Connection|Fortinet|TD Synnex, Netfive|PureStorage, Soluzzione, Teltec e Unifique. O patrocínio platinum foi da iMaps|DataLakers e ainda da Nap It|Cisco. O patrocínio gold foi da Algar Telecom, iProcess, Merithu, Scale up, Sensedia, Simpress, SoftDesign, TECHUB, Adentro, Exímio, Ganzer Automação|Zebra, InfraTI, Makeone Consagra, Selbetti|Epson, Trend Micro|Integrasul.

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