Proteger sem restringir: Como manter em equilíbrio a cibersegurança e usabilidade?
- Camila Guerreiro
- 27 de mai.
- 2 min de leitura

Proteger sistemas e dados digitais sem comprometer a experiência do usuário é um dos maiores desafios da segurança da informação atualmente. À medida que as ameaças virtuais se tornam mais sofisticadas, as organizações precisam reforçar suas defesas, mas sem criar barreiras que dificultem o dia a dia dos usuários. Medidas como autenticação multifator, restrições de acesso e bloqueios a determinados conteúdos são fundamentais para garantir a segurança, mas, se forem mal implementadas ou excessivamente rígidas, podem gerar frustração e até levar os usuários a buscar formas inseguras de burlar as regras.
Mas como mudar esse cenário?
Quando as áreas de segurança não se comunicam com as áreas de negócio, decisões técnicas são tomadas sem considerar o impacto real na operação. Isso evidencia a necessidade de uma abordagem integrada e colaborativa. Um caminho para resolver esse impasse está em promover treinamentos contínuos e personalizados, que ajudem os colaboradores a entenderem a importância da segurança de forma acessível e prática. Além disso, a segurança deve ser pensada desde o início de qualquer projeto, e não como uma etapa posterior.
Também é essencial investir em soluções tecnológicas que sejam eficazes e, ao mesmo tempo, intuitivas. O foco deve estar no usuário, com processos que protejam sem atrapalhar. Ao equilibrar usabilidade e proteção, as empresas conseguem manter a produtividade e reduzir os riscos, construindo uma cultura organizacional mais consciente e segura.
Soluções tecnológicas e intuitivas:
Autenticação Multifator (MFA): Combina diferentes métodos de verificação para garantir que apenas usuários autorizados acessem sistemas, sem tornar o processo excessivamente complexo.
Integração da Segurança desde o Início dos Projetos: Incorporar medidas de segurança nas fases iniciais do desenvolvimento de software evita retrabalhos e garante que a proteção não comprometa a experiência do usuário.
Educação e Conscientização Contínuas: Programas de treinamento adaptados à linguagem e realidade dos usuários ajudam a promover comportamentos seguros sem sobrecarregar os colaboradores.
Adoção de Tecnologias com Foco no Usuário: Implementar soluções que priorizem a experiência do usuário, como interfaces intuitivas e processos simplificados, reduz a resistência às medidas de segurança.
Colaboração entre Equipes de Segurança e Áreas de Negócio: Envolver diferentes departamentos nas decisões de segurança garante que as medidas adotadas atendam às necessidades operacionais sem criar obstáculos desnecessários.
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