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Seguranças em dispositivos IoT: Como proteger dados e evitar vulnerabilidades?

  • Foto do escritor: Camila Guerreiro
    Camila Guerreiro
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura


Dispositivos conectados já fazem parte da nossa rotina, seja em momentos de lazer com casas inteligentes, no trabalho com máquinas agrícolas, na saúde com a automatização de equipamentos hospitalares ou em sistemas industriais que cada vez mais são interligados por sensores, redes e softwares, que servem para facilitar processos e melhorar a eficiência. A Internet das Coisas, ou IoT, é uma revolução silenciosa que promete transformar o mundo, mas que também traz riscos que não percebemos.

 

Porque precisamos ter atenção quanto a isso?

A popularização da IoT nas últimas décadas aconteceu de forma acelerada. De um lado, temos o avanço da conectividade, o barateamento dos sensores e o surgimento do 5G, que tornou possível conectar praticamente tudo. Do outro, nem sempre os fabricantes acompanharam esse crescimento com investimentos proporcionais em segurança digital. O resultado é um cenário onde bilhões de dispositivos ao redor do mundo operam com senhas padrão, firmware desatualizado ou expostos diretamente à internet, prontos para serem explorados.

 

Segundo a IDC, até o fim de 2025 o mundo terá mais de 41 bilhões de dispositivos IoT em uso. Esse número impressionante representa não somente o rápido avanço tecnológico, mas também uma enorme superfície de ataque para cibercriminosos. Pois, quanto mais objetos conectados, mais portas de entrada para ameaças digitais.

 

É um erro comum pensar que, por serem aparelhos simples, os dispositivos IoT não oferecem riscos reais. A verdade é que, justamente por parecerem inofensivos, eles são deixados de lado na hora de pensar em segurança. Câmeras de vigilância, roteadores antigos e até assistentes virtuais podem ser invadidos por cibercriminosos e usados para roubar dados, espionar ambientes, ou até mesmo participar de ataques massivos a sites e servidores, como aconteceu em 2016 com a botnet Mirai, que derrubou grandes plataformas ao redor do mundo com o uso de milhares de dispositivos mal protegidos.

 

Tendo em vista esse cenário, proteger esses dispositivos precisa se tornar prioridade, tanto para usuários comuns quanto para empresas. Algumas medidas básicas fazem toda a diferença, como:

 

  • Trocar as senhas de fábrica ao instalar um novo equipamento é uma delas.

  • Manter o firmware atualizado é outra prática essencial, já que muitos ataques exploram falhas que já foram corrigidas, mas que ainda estão ativas por falta de atualização.

  • Também é recomendado manter esses dispositivos isolados em uma rede separada da principal, evitando que, caso um aparelho seja comprometido, ele ofereça acesso direto a dados ou sistemas críticos.

  • Além disso, é fundamental mapear todos os equipamentos conectados à rede. Muitas vezes, impressoras, smart TVs ou até aparelhos esquecidos continuam acessando a internet sem qualquer tipo de controle. Monitorar o comportamento desses dispositivos e estabelecer regras claras de uso, tanto em casa quanto no ambiente corporativo, ajuda a reduzir significativamente os riscos.

 

Com o avanço do 5G e da computação de borda, o processamento de dados em tempo real ganhará ainda mais velocidade e autonomia, e é isso que exige uma abordagem ainda mais cuidadosa com autenticação, criptografia e controle de identidade. Paralelamente, novas regulamentações devem começar a exigir padrões mínimos de segurança em dispositivos conectados, o que deve pressionar fabricantes a assumirem maior responsabilidade.

 

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