As novas fronteiras da conectividade global: 5 tendências emergentes
- Camila Guerreiro
- 6 de mai.
- 2 min de leitura

A conectividade global está passando por uma transformação profunda, impulsionada por inovações tecnológicas que prometem redefinir a maneira como nos comunicamos e interagimos digitalmente. Segundo a DE-CIX, uma das principais operadoras de Internet Exchange (IXs) do mundo, cinco tendências emergentes estão moldando o futuro das economias inteligentes e hiperconectadas.
Essas tendências abrangem desde a evolução das redes inteligentes até a expansão da conectividade via satélites de órbita terrestre baixa, refletindo uma convergência entre inteligência artificial, infraestrutura de rede e novas formas de interconexão. A seguir, acompanhe abaixo quais são as 5 tendências:
1. Economias Inteligentes Exigem Redes Inteligentes
Com a inteligência artificial (IA) se tornando central nos modelos de negócios, há uma demanda crescente por infraestruturas de TI que sejam igualmente inteligentes. Redes escaláveis, ágeis e interoperáveis são essenciais para suportar sistemas auto gerenciáveis e fluxos de dados intensivos. A chegada do 5G e a perspectiva do 6G, que promete ser até 100 vezes mais rápido e incluir IA nativa para gestão e segurança, reforçam a necessidade de padrões abertos e arquiteturas flexíveis.
2. A Corrida Espacial da Internet se Intensifica
A conectividade global está sendo revolucionada por satélites de órbita terrestre baixa (LEO), que oferecem acesso à internet em áreas remotas e de difícil alcance. Empresas como Starlink estão liderando essa corrida, proporcionando uma cobertura mais ampla e reduzindo a dependência de infraestruturas terrestres. Essa expansão espacial da internet é crucial para a inclusão digital e o desenvolvimento de novas aplicações em escala global.
3. Interconexão como Serviço Ganha Protagonismo
A interconexão como serviço (Interconnection-as-a-Service) está se tornando fundamental para empresas que buscam flexibilidade e eficiência na gestão de suas redes. Essa abordagem permite conexões diretas e seguras entre diferentes provedores de serviços, data centers e parceiros de negócios, facilitando a troca de dados e melhorando o desempenho das aplicações. A adoção desse modelo é impulsionada pela necessidade de respostas rápidas às demandas do mercado e pela crescente complexidade das infraestruturas digitais.
4. Segurança e Resiliência como Prioridades
Com o aumento das ameaças cibernéticas e a crescente dependência de sistemas digitais, a segurança e a resiliência das redes tornaram-se prioridades absolutas. Implementar medidas robustas de cibersegurança, como autenticação multifator, criptografia avançada e monitoramento contínuo, é essencial para proteger dados sensíveis e garantir a continuidade dos negócios. Além disso, a capacidade de recuperação rápida diante de falhas ou ataques é um diferencial competitivo no cenário atual.
5. Sustentabilidade nas Infraestruturas Digitais
A preocupação com o meio ambiente está influenciando a forma como as infraestruturas digitais são projetadas e operadas. Há um movimento crescente em direção à data centers e redes mais sustentáveis, que utilizam fontes de energia renovável e implementam práticas de eficiência energética. Essa tendência não só reduz o impacto ambiental das operações de TI, mas também atende às expectativas de consumidores e investidores por práticas empresariais responsáveis.
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